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Se Quer Aventuras

by Contando Bicicletas

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1.
D’aonde vem esse luar? Será do leste, do sol Ou do sonhar? Parto então Vou-me a explorar O universo por trás do seu olhar Quer me chamar Quer me chamar Me balançar, quer me alcançar Quer me alcançar Desculpa, estava com a cabeça nas nuvens Perdão, meu bem, às vezes fico assim E se estiver lá pelo mundo da lua Me dê um alô, pergunte por mim Porque só assim Consigo escutar a chave virar Mais uma porta se abriu Pra não entrar Um corpo inerte a divagar Devagar Teima em não escutar Não acordar Não é capaz Não é capaz Quer me chamar Me agitar Quer alcançar Quer alcançar o distante sussurro Vem cá tentar, tenta acordar Tenta acordar Desculpa, estava com a cabeça nas nuvens Perdão, meu bem, às vezes fico assim E se estiver lá pelo mundo da lua Me dê um alô, pergunte por mim Porque só assim é que
2.
Parei de sonhar Meu sono, tão mais limpo, não tarda a chegar Vim aqui te avisar Que a chave do Olimpo não é de se achar Se a gente parar Pra viver nosso mundo, já estamos lá É só me avisar Quando estiver pronta, vou lhe acompanhar Quando de noite vem a cantar Eu já sei onde vou te encontrar Hoje fiz diferente Parei frente ao mar, para a lua saudar Montei na areia Um castelo, um reino pra ela reinar O reflexo na água Não sorriu nem riu, decidiu me chamar Se quer aventuras Volte já pro seu mundo e vá se aventurar Quando de noite vem a cantar Eu já sei onde vou te encontrar Quando de noite vem a cantar Eu já sei onde vou te encontrar Vim aqui te avisar Que a chave do Olimpo não é de se achar Se a gente parar Pra viver nosso mundo, já estamos lá
3.
Hora 04:11
Tendo imposto o eterno carnaval Hora de se debruçar, esquecer todo o mal Hora de se confessar, mudar o seu canal Hora de se perdoar, esquecer afinal Hora de se repousar sobre as costas do bem Hora de se redimir para com outro alguém Hora de se preparar para o vento que vem Querendo realizar tudo o que te faz bem Vem comigo entrar no mar, ficar cheios de sal Vem comigo aproveitar toda essa tal Hora de se abraçar a riqueza cultural Hora de viver, meu bem, que é o que quero afinal Vamos nos reinventar para te manter sã Vamos cair na folia da escola campeã Vamos nos recompor, enfrentar a ressaca É hora de se compensar pela vida mal aproveitada Tendo imposto o eterno carnaval Hora de se debruçar, esquecer todo o mal Hora de se confessar, mudar o seu canal Hora de se perdoar, esquecer afinal Hora de se repousar sobre as costas do bem Hora de se redimir para com outro alguém Hora de se preparar para o vento que vem Querendo realizar tudo o que te faz bem Hora de se debruçar, esquecer todo o mal Hora de se confessar, mudar o seu canal Hora de se perdoar, esquecer afinal Hora de viver, meu bem, que é o que quero afinal Hora que faz tique e taque e não tem nem final Hora que passa sendo algo sempre tão banal Hora que perde a hora e a hora pontual Hora que questiona tudo aquilo que lhe é usual
4.
Tinta fresca na parede só pega os desatentos nunca pela frente e os que dizem sim É o mesmo que mora no fim de semana Segunda chega, e esse reclama de mim “Não quero lhe ver mais aqui Não venha me visitar aqui” Não vejo problema na sua insistência, na sua existência e a dos outros aqui Mas preciso avisar que não é tão fácil assim se livrar de mim Pelas minhas contas, todas as suas ações e suas permutações encontram um fim E todos os acasos dependem de seus respectivos segundos nem vale a pena fingir que não “Não aceito depender de ti Até isso mudar, não vou desistir” Não vejo problema na sua insistência, na sua existência e a dos outros aqui Mas preciso avisar que não é tão fácil assim Lhe garanto, não será nada simples se livrar de mim Sempre foi assim “Evolução, vem me salvar Não me deixe mudar Não me deixe na mão Eu não quero viver em vão sei no meu coração (o) caminho a seguir” Sempre foi, sempre foi Sempre será Há de ser o que é Tem que estar onde está Sempre foi, ainda é Sempre foi, sempre irá ser Há de ser o que é Tem que estar onde deve estar “Evolução, me deixaste na mão Me fizeste ruir Precisei desistir”
5.
Nas ilhas de malabar eu vi Um universo prestes a sumir Me perguntaram "o que te traz aqui?" Ao fim do mundo quero assistir Tudo que se fez Um dia há de se desfazer também Devo aceitar Que da vida sou apenas um refém O que quero fazer O que quero dizer O que quero sentir Nunca quero morrer O que quero fazer O que quero dizer O que quero sentir Nunca quero morrer [Mas viver é doer]
6.
Gavetas 05:28
A porta, a janela e as gavetas fechadas A chave, o portão e a vista da sacada Há quem me diga que eu devo ficar Que com o tempo vou me acostumar Que com o tempo vou me acostumar Cabeça, engrenagem, direção incerta Ocre na pele cobre a bicicleta O que me resta é observar Vejo a cidade se enferrujar Vejo a cidade se enferrujar Quem merece viver pensando assim? Não acreditando em si Onde me esqueci? Procurando meios de reagir E encontrando um muro que Eu mesmo que fiz Tijolo a tijolo desmonto E encontro despido o meu ser Logo ao seu lado esse monstro Só agora fui perceber Sempre que falo o que penso Tenho que me esconder Sempre que grito ao relento É tanto o que tenho a dizer Então me vejo aqui Calado e sem meu nome Chega de solidão Daqui saio maior A porta, a janela e as gavetas abertas A chave, o portão e tudo o que me cerca Dessa vida posso até gostar Com esse sorriso me acostumar
7.
Mergulhador 01:31
[Instrumental]
8.
Olhos 03:57
Tenho olhos pra sentir E boca pra escrever Meu testamento Para todo o mundo ver Sentar e assistir Atrás da tela Que esconde um olho Que não se revela Variás balanças Que pesam investidas Singularidades Medem minha vida Enxergando mas Não vendo minha alma O meu coração a ti Não interessa Agonia, solidão Grito, dor e a certidão Diz que anda tudo muito bem Centenas observam A fantasia Não sabem o que pensar Da sua vida Enxergando mas Não vendo sua alma O seu coração a mim Não interessa Tenho olhos pra sentir E boca pra escrever Meu testamento Para todo o mundo ver Sentar e assistir Atrás da tela Que esconde um olho Que não se revela Fantasia, comunhão Quem sustenta a ilusão Diz que anda tudo muito bem Pulo dentro de um canhão Miro na imensidão Sei que o céu escuro vai além
9.
19:06 06:11
Sempre quis matar o tédio Mas nunca quis matar a fome por conhecimento Não vejo nem saídas de emergência por aqui Se paro pra refletir bem Vejo que nunca fui muito de prestar pr’alguma coisa Penso até em desistir Mas isso também não faz muito o meu estilo Em meio à multidão São e sem um arranhão Mas cadê... Cadê a minha cabeça? Sempre por caminhos tortos Venho eu cambaleando Procurei não encontrando Nada que prestasse por aí Mas se um dia sugerir Que nunca contribuí Vou morrer… De rir
10.
Atrito 08:25
A chuva molha a carne sacia a árvore quando não Dá pra parar, não dá pra parar… São as coisas caindo em mim, curioso meu fim [Eu não sei ser real sem machucar ninguém] Eu me levanto da cama O despertador me chama E eu ainda atordoado A luz da manhã me cega Minha janela me nega Qualquer forma de descanso Tento atravessar a rua A maré de carros muda E estou sendo atacado O trabalho não acaba Dois minutos se passaram na última meia hora Tiro a chave do meu bolso Minha casa não me traz conforto Tiro um livro da estante mas não o entendo A canção, um desalento Azedo o gosto na minha boca O meu coração palpita O olhar dela me evita E a dissonância é evidente Não nos alcançamos Mas eu tento e menciono O atrito da existência: “Eu não sei ser real sem machucar ninguém.”

credits

released June 1, 2018

Gravado por Hugo Noguchi, Pedro Tambellini e Diogo Viola
em Casebre Estúdio e Studio Verde, no Rio de Janeiro, Agosto-Setembro 2017

Mixado e Masterizado por Daniel Carvalho no Rio de Janeiro, Fevereiro-Maio 2018

Produzido por Hugo Noguchi e Pedro Tambellini

Todas as músicas por Luiz Felipe Fonseca, exceto faixas 7 (Mateus Da Silva), 8 e 10 (Luiz Felipe Fonseca e Vitor Carneiro)
Todas as letras por Luiz Felipe Fonseca, exceto faixas 6 (Luiz Felipe Fonseca e Gauri Shankara), 8 e 10 (Luiz Felipe Fonseca e Vitor Carneiro)

Arte por Luiza Quintanilha
Design e finalização por Mateus Da Silva

Luiz Felipe Fonseca - voz, guitarra, violão, violão de doze cordas piano e pocket piano
Felipe Ribas - bateria, piano, teclados, violino, pocket piano e voz
Mateus Da Silva - guitarra, saxofone alto, saxofone tenor, violão, pocket piano e voz
Vitor Carneiro - baixo, nossos corações e voz

Coro adicional (faixa 10): Pedro Tambellini, Hugo Noguchi e Carolina de Sá

A banda gostaria de agradecer às famílias de cada integrante, aos amigos e às namoradas, que nos apoiam e nos aturam

Agradecimentos especiais:
Hugo Noguchi, Pedro Tambellini, Daniel Carvalho, Diogo Viola, Luiza Quintanilha, Daniel e Nathália Pandeló, Bob, Pedro Arantes, Maria Emilia Alcoforado, Victor Mello, Alexandre Pousa, Pedro Acker, Cristal Marques e Walter Da Silva

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